segunda-feira, 8 de maio de 2017

Por um mundo cheio de imaginação



Sábado eu e a Sofia criamos a Trilha do Amor. Fomos incentivadas pela peça Sonhatório, da companhia Truks. Assistimos o teatro em comemoração ao Dias das Mães na escola da minha pequena. Achei excelente o apelo para soltarmos a imaginação assim como as crianças fazem normalmente. Parece que nós adultos perdemos essa capacidade com o passar do tempo.

Aqui em casa é impossível esquecer como faz bem criar e imaginar. Aprendo diariamente que um dominó pode virar uma ótima comida, uma carta de baralho pode virar um pão, uma bolinha de papel de revista amarrada numa lã vira o Aquário, um cachorrinho que pode ir para qualquer lugar. As caixas de DVDs são bandejas, livros ou fogão -- depende da ocasião. 

Como não posso contratar a peça para todas as mães verem, segue a dica de um documentário excelente que assisti faz um tempo. Tarja Branca – a revolução que faltava, dirigido por Cacau Rhoden. A minha vontade era comprar milhões de cópias e distribuir para quem eu encontrasse na rua. 

O brincar é o tema central, mas engana-se quem encara a brincadeira como coisa de criança. A brincadeira é libertadora e essencial para uma sociedade que está cada vez mais doente. Vamos resgatar o taco, a bolinha de gude, as quadrinhas, o elástico, a corda, o bambolê, a pipa. Que tal formar uma roda e cantar as cantigas juntos com os filhos, com os amigos?

O filme foi muito bem editado com depoimentos que fazem o espectador perder o fôlego. E depois que acaba a sensação pode variar entre a reflexão de vida e um otimismo que é possível construirmos uma sociedade melhor se resgatarmos a criança que mora dentro de cada um. Eu queria escrever e debater cada tópico, cada frase, mas acho que talvez pudesse sugestionar quem for assistir.

Talvez o documentário me marcou tanto porque estou super envolvida no mundo infantil.  Talvez porque sempre fui otimista e acreditei que podemos mudar e recalcular a rota em qualquer época da vida. Talvez porque nunca perdi de vista a criança que mora aqui dentro embora algumas vezes deixei-a adormecer, mas a curiosidade e o novo sempre me moveram. Talvez porque a minha alegria de viver sempre superou cada cicatriz que ganhei ao longo da vida. Talvez porque eu ame o Brasil e ver um documentário brasileiro só reforçou a minha teoria que o nosso povo é alegre, criativo e busca ser feliz... 

Gratidão por viver cada vez mais num mundo de fantasia e imaginação...

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